a massa e o cimento
maio 30, 2010 § 2 Comentários
juntava um pouco aqui, outro ali, amontoava, retirava, orientava, reconstruía. considerava tudo que fazia ‘ostinato’ visual: a construção de uma casa e suas repetições.
“todo conhecimento da intimidade das coisas é imediatamente um poema.” — mas não lembra onde foi que viu, talvez no curso técnico, faculdade pra ele só a busca pelo arroz e feijão, ou arroz e ovo, já que de feijão nunca gostou desde criancinha. era o melhor da sua área, assim como todos os outros, como todos os outros.
pensava que era um poeta, um mestre, — mestre de obras e daí — mas um mestre mesmo assim
/bom, a julgar pelo dinheiro que ganhou pelo trabalho, sempre foi mesmo um artista
meia madrugada
maio 29, 2010 § 2 Comentários
escuta pacientemente tudo aquilo que vem da rua, pela metade,
escuta e esquece,
escuta e esquece
escuta
e esquece pra não ter de escutar mais,
nem com sono, nem de pé, no meio.
/como na vida
Bar do Escritor
maio 19, 2010 § Deixe um comentário
a fumaça e o fósforo
maio 19, 2010 § 2 Comentários
/suspira
— hein, já pensou no presente e passado, depois de tudo, depois de tudo tudo, quando a gente procura qualquer vela pra usar?
/espera
— huh, mas neném, a gente usa energia elétrica hoje, né?
/respira
/respira/
//respira/
processo
maio 11, 2010 § 2 Comentários
faz assim:
coloca de um lado tudo e do outro mais tudo
e daí por prioridade mesmo, diz que se faz poesia
mas eu não sei fazer não, moço, só gosto de ver