de ~Cabeças e outros poemas~
outubro 26, 2009 § Deixe um comentário
Um ruído abriu a terra. Havíamos pisado em algum nervo até produzir a dor, que é sempre lacerante. Assim foi nosso afeto: meses inteiros sem que a agulha do relógio girasse, sem que nenhum rótulo marcasse nossas(s) vida(s). Ali não havia rostos; tudo era molecular e fragmentado. Ouvíamos a música do porco, pontual, ainda que inexata.
[ARMAS, Pedro Marqués de[
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