Vento
outubro 29, 2008 § 1 comentário
Em fins de julho, o vento mordeu
as janelas da casa. Voltou
por muitas vezes do incerto lugar
em que se exila dos mortais
reabastecido de velocidade e fúria
e golpeou os quadros na varanda.
O vento trouxe um gemido essencial
recordando as ditações originais
de vida e morte, na equilibrada
energia liberada entre as árvores
e os rios, as montanhas e as nuvens
eternas, sempre de passagem.
[MAIA, Luciano[
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bruno, que que eu comento?
🙂
fim.